terça-feira, 1 de dezembro de 2009

■ ZUNZUNZUN CULTURAL 3


MÚSICA


A música tem acompanhado o homem desde a pré- história, tornando-se um elemento característico do ser humano. É impossível pensar no mundo atual sem a música. Além das bandas musicais que enlouquecem milhões de fãs em todo o mundo, ela ainda está presente nos toques de celulares, comerciais de TV, nos sons que saem do computador, entre inúmeros outros exemplos.

Falando de forma clara, música é a sucessão de sons e silêncio organizada ao longo do tempo. Como já foi dito, a música tem várias funções. A função artística é considerada por muitos sua principal função, porém existem outras, como a militar, educacional ou terapêutica (musicoterapia) e religiosa.

Em qualquer lugar que você ler sobre música, irá encontrar a mesma definição: "a música é dividida em três elementos: melodia, harmonia e ritmo”. Mas o que é isso?
Melodia é a organização simples de uma série de sons musicais, constituindo-se o elemento principal da música. É a seqüência de sons que você vai cantar ou tocar. Para uma melhor compreensão, vamos pegar um exemplo, o hino nacional brasileiro. A melodia é a forma que você canta, cada música tem uma melodia diferente. Você não canta o hino nacional da mesma forma que canta a música “Garota de Ipanema”. Isto é melodia.

Ritmo é o que age em função da duração do som. É a definição de quanto tempo cada parte da melodia continuará à tona. Você já percebeu que na parte “(...) margens plácidas”, o “plá” demora mais que o “cidas”? Isso é o ritmo da música.

Harmonia é a combinação dos sons ouvidos simultaneamente, é o agrupamento agradável de sons. No nosso exemplo, você poderia muito bem tocar a música apenas com uma nota de cada vez, porém ficaria sem graça. Por isso, quanto mais notas musicais você tocar simultaneamente (acordes) de forma agradável, harmoniosa, melhor será a música.

Os sons que habitualmente utilizamos nas músicas são chamados de notas musicais, cada um deles é representado por uma letra:

Dó (C), Ré (D), Mi (E), Fá (F), Sol (G), Lá (A) e Si (B).

Ainda há outros símbolos de alteração das notas: o sustenido (#) e o bemol (b).

Cada uma dessas notas possui uma altura diferente, sendo graves (freqüência menor, mais "grossa", como a voz masculina) ou agudas (freqüência maior, mais "fina", como a voz feminina). A organização destas alturas é chamada de escala musical.

A combinação diversificada dos elementos melodia, ritmo e harmonia dão origem ao que chamamos de estilos musicais. Entre alguns exemplos, podemos citar o rock, pop, rap, funk, tecno, samba, country, jazz e blues. Contudo, os estilos são tão variados, que novas combinações surgem a todo tempo. Da derivação do rock, por exemplo, surgiram diversas derivações, como o poprock, punkrock, emocore, heavy metal, hard rock, rock alternativo, indie-rock, entre outras.

Tiago Dantas – Equipe Brasil Escola
Até breve

segunda-feira, 1 de junho de 2009

■ ZUNZUNZUN CULTURAL 2


QUAL É A RELAÇÃO DA MATEMÁTICA COM A MÚSICA?

Carlota Simões - Há muitas relações. Podemos analisar uma relação da matemática com a música se formos às freqüências, aí entra a matemática e a física. Na afinação de um instrumento entra a aritmética, porque numa afinação as notas obtém-se multiplicando números fracionários pela nota anterior. Entra a Teoria de Grupos se quisermos pensar na composição.

CH - Em termos práticos como é que um músico usa a matemática?

C.S. - Usa muitas vezes sem saber. O pensamento musical é muito parecido com a matemática. Trabalha muito com a abstracção e com a organização. No caso da música com sons e ritmos, no caso da matemática com a organização de rectas, linhas planos e espaços. Há uma maneira de pensar que é semelhante.

CH - Porque é que usamos 12 notas musicais?

C.S. - Usamos porque calhou. Há culturas que utilizam outro tipo de escalas. Temos escalas orientais com cinco notas. A maior parte das culturas reconhece a harmonia na oitava mas nem isso é regra, há povos aborígenes que nem isso reconhecem. É uma questão mais cultural. CH - Diria que é impossível música sem matemática?

C.S - Se pensarmos nos povos primitivos a música é muito telúrica, é quase instintiva. Sai-lhes do corpo, não passa pelo mental. Sim, posso pensar na música sem matemática nesses povos que usam a música como um fenómeno de transmissão de emoções.

CH - Que mensagem quer transmitir hoje?

C.S. - Quero transmitir que é bom para um matemático saber música. Aliás é bom para todas as pessoas saber música e um bocadinho de matemática, ou pelo menos ter o pensamento estruturado. Amanhã vou mostrar pontes entre a matemática e a música mas não só. Vou mostrar como aparecem inesperadamente números em certas composições musicais e apresentar um jogo de música inventado por Mozart (que é uma caixa de surpresas) através do qual se consegue chegar à idade da Terra e ao tamanho da nossa galáxia.

Ciência Hoje

CURIOSIDADES

A ORIGEM DOS NOMES DAS NOTAS MUSICAIS

Guido D`Arezzo era um teórico musical e monge beneditino que viveu na Itália entre os anos 995 e 1.050. Percebendo que alguns estudantes tinham dificuldade de aprender as notas musicais, ele resolveu dar nomes a elas. Usou então as primeiras sílabas da primeira parte de um hino latino para São João, numa escala ascendente. As sete linhas eram: “UT queant laxis/ REsonare fibris/ MIra gestorum/ FAmuli tuorum/ SOLve polluti/ LAbii reatum/ Sancte Iohannes.”

ÍNDIA É MAIOR PRODUTORA DE CINEMA

A indústria cinematográfica da Índia é a maior do mundo. Produz cerca de 700 filmes por ano, emprega 2 milhões de pessoas e atrai 70 milhões de espectadores por semana. Sessenta por cento da arrecadação reverte em impostos para o governo indiano. A enorme quantidade de filmes produzidos reflete-se na qualidade.
Até breve

quinta-feira, 1 de janeiro de 2009

■ ZUNZUNZUN CULTURAL 1


Oi, vamos começar o Zunzunzun Cultural. Ele será um papo postado aqui no blog todos os meses. Ok?

O QUE É CULTURA?

É o conjunto de atividades e modos de agir, costumes e instruções de um povo. É o meio pelo qual o homem se adapta às condições de existência transformando a realidade. Cultura é um processo em permanente evolução, diverso e rico. É o desenvolvimento de um grupo social, uma nação, uma comunidade; fruto do esforço coletivo pelo aprimoramento de valores espirituais e materiais.

O QUE É BEM CULTURAL?

É o produto do processo cultural, que proporciona ao ser humano o conhecimento e a consciência de si mesmo e do ambiente que o cerca.

O QUE É PATRIMÔNIO CULTURAL?

O patrimônio cultural de um povo lhe confere identidade e orientação, pressupostos básicos para que se reconheça como comunidade, inspirando valores ligados à pátria, à ética e à solidariedade e estimulando o exercício da cidadania, através de um profundo senso de lugar e de continuidade histórica. Os sentimentos que o patrimônio evoca são transcendentes, ao mesmo tempo em que sua materialidade povoa o cotidiano e referencia fortemente a vida das pessoas. Patrimônio cultural é, portanto, a soma dos bens culturais de um povo. O patrimônio cultural dos mineiros é o conjunto dos bens culturais de Minas Gerais, portadores de valores que podem ser legados às gerações futuras.

QUAIS SÃO OS PRINCIPAIS ELEMENTOS QUE COMPÕEM O PATRIMÔNIO CULTURAL?

O patrimônio cultural apresenta-se sob diversas formas. Sob a forma de bens imateriais, compreende toda a produção cultural de um povo, desde sua expressão musical, até sua memória oral, passando por elementos caracterizadores de sua civilização. Sob a forma de bens materiais, o patrimônio divide-se em dois grupos básicos: bens móveis - grupo que compreende a produção pictórica, escultórica, material ritual, mobiliário e objetos utilitários e bens imóveis - que não se restringem ao edifício isoladamente, mas compreendem, também, seu entorno, garantindo sua visibilidade e fruição. No acervo de bens imóveis que constituem o patrimônio de um povo e de um lugar, incluem-se os núcleos históricos e os conjuntos urbanos e paisagísticos, importantes referências para as noções étnicas e cívicas da comunidade.

NO QUE CONSISTE O VALOR CULTURAL DE UM BEM?

Reside em sua capacidade de estimular a memória das pessoas historicamente vinculadas à comunidade, contribuindo para garantir sua identidade cultural e melhorar sua qualidade de vida.
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Até breve

O TRABALHO JONTEILO OS PENITENTES

O trabalho é uma confissão de amor a terra, as histórias e tradições de um povo, com o intuito de servir como base para um trabalho de perspectiva maior junto ao povo brasileiro para fomentar a discussão e encravar na memória temas que envolvam a preservação da cultura popular de cada região do País e de mitos inseridos nesse contexto. Ele foi feito para transmitir a todos, a necessidade de se resgatar, conhecer, valorizar e divulgar as riquezas culturais de cada canto desse imenso País.


O trabalho aponta elementos fortes de religiosidade e manifestações populares de uma região do País, em especial o Cariri, e em particular Juazeiro do Norte, Terra do Patriarca do Nordeste, mas por ser Juazeiro uma cidade atípica e de pessoas de todos os recantos do País, conseqüentemente é um lugar que possui uma imensa e variada cultura popular, criando e originando suas próprias peculiaridades, que envolve e absorve um pouco de cada manifestação popular de cada ponto dessa imensa nação. É uma ferramenta para as novas gerações usarem como instrumento de comunicação, conhecimento e interação. Essas manifestações são mostradas nesse trabalho de uma maneira diferente sob vários aspectos:


- O CD é complementado com um álbum e o espetáculo

PORQUE OS PENITENTES?

Como o CD, “Jonteilo, os Penitentes” leva a imaginação dos ouvintes a viajarem na imensa e variada riqueza popular que existe na região do Cariri, não no sentido apelativo, mas em sintonia com o ícone da região, naturalmente inserido na sua história, nada mais claro e sensato, como incentivador do resgate desse manancial de cultura, também levar um nome peculiar da região, “Os Penitentes”, aqui definido no sentido de disciplina, de luta, de defesa em prol de um objetivo maior, que no caso desse trabalho, é a Preservação, a Valorização e a Divulgação da nossa cultura.


Conveniente será, porém, como forma de conhecimento e melhor entendimento, fazer um breve histórico do que são os Penitentes, para que os ouvintes possam fazer uma analogia entre os Penitentes, grupo de católicos, tidos como seitas ou confraria leiga (não vem ao caso), e os Penitentes, nome dado ao trabalho ora apresentado.


Os Penitentes do Cariri, são homens simples, respeitáveis e pobres que no dia a dia trabalham na

Opinião do Professor e Escritor Daniel Walker

SOBRE O CD "JONTEILO, OS PENITENTE" E AS MÚSICAS
* Diferente, bonito e a novidade que faltava na discografia juazeirense e, em especial à discografia do Padre Cícero. É isto que se precisa dizer sobre o CD Os Penitentes.

* Diferente, porque fugiu da mesmice e da cafonice que até então caracterizavam os produtos sonoros de exaltação e louvação ao misticismo em torno do Padre Cícero.

* Bonito, porque os arranjos – perfeitamente adequados à obra -, funcionam como verdadeiro lubrificante da audição.

* E novidade, porque inaugura um novo estilo de se fazer música no Cariri.

* Afora os arranjos – que são muito bem feitos tecnicamente -, há que se destacar também as letras das canções, todas sobriamente coerentes com a realidade mística de Juazeiro e do Padre Cícero. Os versos são harmoniosos e ganham brilho especial na voz forte e bem situada de Jonteilo.

* Impossível não se ficar quieto para ouvir Os Penitentes. Impossível não se prestar atenção. Impossível, enfim, não gostar.

* Jonteilo inaugurou uma nova mentalidade musical em nossa Região.

Daniel Walker